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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos
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PROWEIN – a maior feira de negócios de vinhos no mundo

Estive nos dias 18 a 20 de março na Prowein e pude comprovar porque esta é hoje tida como a melhor...

Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 abr 2018, 16h54 - Publicado em 3 abr 2018, 16h53

Por Marcelo Copello

Estive nos dias 18 a 20 de março na Prowein e pude comprovar porque esta é hoje tida como a melhor (além de maior) feira de negócios do vinhos no mundo.

A 25a edição da Prowein, que acontece em Dusseldorf na Alemanha, registrou números impressionantes: 6.870 expositores de 64 países (contra 6.615 expositores em 2017 e apenas 300 em 1994, ano de sua fundação).

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Uma pesquisa foi realizada com os visitantes e reproduzo aqui alguns números mais relevantes: foram mais de 60.000 visitantes (contra 58.500 de 2017) – TODOS PROFIOSSIONAIS DO TRADE, 70% deles em cargos de decisão (eu encontrei pessoalmente diversos proprietários de importadoras  brasileiras, estava todo mundo lá). Não há aqui consumidor final (o que mudaria totalmente o objetivo do evento).

Os países mais representados entre os expositores foram: Itália (1.700 expositores e 13 mil metros quadrados de área total), França (1.550 expositores e 14,6 mil m2) e Alemanha (990 expositores e 20 mil m2). Só de expositores de países não europeus, ou do dito Novo Mundo, haviam 700, incluindo um estande do Brasil (leia mais adiante); e de expositores “orgânicos” nada menos que 300.

Vale lembrar que a Prowein não é só vinho. Foram 400 expositores de destilados de 30 países, com muitos whiskeys, cognacs, e mesmo as cachaças não faltaram. Uma novo pavilhão abrigou também as bebidas artesanais, com 76 expositores de 15 países, onde predominavam as cervejas, mas também haviam cidras, outros fermentados e bebidas à base e destilados.

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Outro fato que me chamou à atenção foram as centenas (mais de 500) eventos dentro da feira – palestras, seminários, degustações, a maioria dentro dos estandes dos expositores (alguns bem grandes), mas também em dois forums (espaços da própria feira). Entre minhas reuniões e degustações  (dentre elas uma excepcional prova de Grand Crus de Bordeaux 2015) eu consegui participar de 2 forums. No primeiro, apresentado pelos presidentes do Comité Champagne de Epernay, foram apresentados os mais recentes números e tendências do mundo das borbulhas. No segundo, de tendências de consumo/produção, apresentados pelo crítico inglês Stuart Pigott, degustamos vinhos pra lá de diferentes, da Polônia à China.

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Não paramos por aí. A cidade de Dusseldorf também entrou na brincadeira recebendo nada menos que 110 eventos paralelos, a maioria após a feira (que só acontecia rigorosamente em horário comercial), como jantares e degustações em restaurantes e hotéis.

Eu viajei com um 20 jornalistas de todo o mundo, e o que chamou à atenção foi a metade do grupo ser da Ásia (China, Coréia, Singapura e Japão). Não por acaso (anote na agenda) a Prowein Asia acontece em Singapura em 24-27 de abril e a ProWine China acontece em Xangai entre 13 e 15 de novembro.

VINHOS DO BRASIL FECHAM BONS NEGÓCIOS

Com 150 metros quadrados, o Sparkling Brasil Lounge, estande do Brasil, reuniu 12 vinícolas que expuseram seus vinhos na Prowein. Estavam presentes: Aurora, Perini, Valduga, Don Guerino, Góes, Lidio Carraro, Miolo, Mioranza, Peterlongo, Pizzato, Salton e Nova Aliança (esta apenas com produtos).

A participação foi viabilizada pelo projeto setorial Wines of Brasil, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) – por meio do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura do Rio Grande do Sul (Fundovitis) –, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O estande também foi apoiado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (SDECT/RS).

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Segundo o Ibravin foram realizados mais de 500 atendimentos comerciais nos três dias da feira (30% mais que ano passado) com visitantes de 17 países.

Além de compradores dos países-alvo do projeto – Estados Unidos, Reino Unido e China – o estande recebeu visitantes da Irlanda, Suíça, Holanda, Suécia, Portugal, Bélgica, Emirados Árabes, Israel e França. Sim, já estamos exportando para a meca do vinho, a França.

Os negócios fechados aqui devem render nos próximos 12 meses cerca de US$ 1,6 milhão (60% maior do que foi conseguido na Prowein do ano passado).

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photo: Messe Düsseldorf/ctillmann

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